Nos últimos anos a neurocirurgia teve seu desenvolvimento impactado pela evolução de uma técnica inovadora chamada estereotaxia.

A estereotaxia é uma forma minimamente invasiva de intervenção cirúrgica que usa um sistema de coordenadas cartesianas para localizar alvos e executar nestes lugares alguma atividade, tal como ablação, biópsia, lesão, injeção, estimulação, implante, entre outros procedimentos.

Atualmente essa técnica tem se mostrado uma nova perspectiva para o tratamento de doenças neurológicas, dor crônica, doenças degenerativas como o mal de Parkinson, tumores, entre outras patologias que afetam o sistema nervoso.

Além disso, a estereotaxia tem sido muito utilizada para implantes de eletrodos cerebrais profundos, biópsias cerebrais, drenagem de abscessos e cistos e localização de lesões em geral.

O mapeamento das áreas específicas do cérebro a serem tratadas é o fator determinante para a exatidão da estereotaxia computadorizada, permitindo assim a integridade das funções neurológicas do paciente.