A estenose do canal vertebral significa a redução anatômica do espaço do canal espinhal, local por onde passam as raízes nervosas e a medula. Esse quadro de estenose pode estar relacionado a diversos fatores clínicos, sendo que a estenose vertebral lombar é quatro vezes mais comum do que a cervical.
A estenose do canal vertebral pode ser classificada em primária ou secundária. Na estenose primária a causa do estreitamento é congênita, já na secundária existe uma gama de possibilidades, sendo que as principais causas estão associadas a processos degenerativos crônicos, resultando em instabilidade e compressão das raízes nervosas, doenças reumatológicas, osteomielites, traumas e tumores.
Assim como nas outras patologias da coluna, a dor caracteriza-se como um dos principais sintomas, normalmente apresentando-se através de dores lombares que irradiam para nádegas ou membros inferiores, causando dificuldade para caminhar curtas distâncias. Além disso, o paciente com estenose do canal pode apresentar fraqueza nas pernas, modificação do grau de sensibilidade e em alguns casos há dificuldade de controlar os esfíncteres da bexiga, causando incontinência urinária.
O Dr. Leonardo Miguez, neurocirurgião, explica que o tratamento indicado para a estenose do canal dependerá do nível de compressão de cada paciente, das causas, além das características físicas.
Podem ser indicados tratamentos posturais, visando o aumento da flexibilidade e mobilidade do paciente, recomendação de manutenção de um peso adequado, exercícios físicos supervisionados e em casos mais severos Reconstrução Músculo-Articular (RMA) da coluna vertebral, promovendo a descompressão das estruturas.
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