As fraturas na coluna vertebral normalmente ocorrem após traumatismos de alto impacto, como quedas de altura, acidentes de trânsito, entre outras causas. O local mais comum de ocorrer fraturas é na região tóraco-lombar (T12-L1), por ser um local de transição.

Existem alguns tipos de fraturas classificadas pelos mecanismos de trauma:

Fratura por compressão, normalmente são fraturas por insuficiência óssea e sem traumatismo significativo, muito comum em pacientes com osteoporose.

Fratura por explosão, geralmente causada por grandes traumas, ocasionando a fratura da vértebra em vários lugares. Em alguns casos os fragmentos ósseos podem comprimir o canal vertebral, gerando maior instabilidade.

Fratura por flexão-distração, é típica de acidentes automobilísticos em que o corpo é projetado bruscamente para frente. Esse tipo de lesão normalmente compromete os ligamentos da coluna, além da parte óssea e em geral, são classificadas como lesões instáveis.

Fratura por luxação, significa que houve desalinhamento da coluna, além do comprometimento ósseo. Geralmente são as lesões mais graves da coluna vertebral e classificadas como altamente instáveis.

É importante também saber o conceito de lesões instáveis e estáveis. As lesões estáveis normalmente não causam deformidade na coluna vertebral, nem lesões neurológicas, permitindo na maioria dos casos um tratamento conservador e pouco invasivo. Já as fraturas instáveis geralmente causam deformidades na coluna ou determinam algum comprometimento neurológico.

Esse tipo de fratura pode progredir e causar ainda mais danos.

O Dr. Leonardo Miguez salienta que:

Os sintomas associados a fraturas de coluna dependem do tipo e localização da lesão. Normalmente estão associados a fortes dores locais, inchaços na região da lesão, fraqueza em braços ou pernas, dormência, dor irradiada para membros, dificuldade de locomoção e até mesmo problemas intestinais ou urinários.