Para os tumores cerebrais a cirurgia pode ser realizada por diferentes motivos, como a retirada do tumor para a realização de uma biópsia, remoção da maior quantidade de tumor possível ou também para prevenir ou tratar possíveis complicações de um tumor.

Na maioria dos casos, o primeiro passo no tratamento de um tumor cerebral é a maior remoção possível do tumor sem afetar as funções normais do cérebro, sendo este um dos grandes desafios deste tipo de cirurgia.

No entanto, nem todo tipo de tumor pode ser removido cirurgicamente, o melhor tratamento dependerá do tipo de tumor, da extensão e localidade da massa.

A craniotomia é uma cirurgia amplamente realizada por neurocirurgiões para o tratamento de tumores. Nesse procedimento é realizada uma pequena incisão no crânio para que seja possível chegar até o tumor cerebral. Durante o procedimento o cirurgião detecta as funções do cérebro em torno do tumor estimulando-as eletricamente e monitorando sua resposta.

Essa técnica permite a detecção de funções importantes do cérebro e reduz o risco da remoção de funções cerebrais vitais.

Além de cirurgias para a remoção do tumor, há também procedimentos que visam reduzir a pressão intracraniana causada pelo tumor. O bloqueio do líquido cefalorraquidiano pode aumentar a pressão no crânio causando sintomas como dores de cabeça, náuseas, sonolência, tonturas, entre outros.

Nesse procedimento o cirurgião usa um cateter para drenar o excesso de líquido, aliviando dessa forma a pressão intracraniana causada pelo tumor.