A degeneração discal é um processo degenerativo dos discos intervertebrais, mais comum em indivíduos de meia idade e idosos. Esse processo pode ser melhor observado em pacientes mais velhos devido ao ressecamento e desidratação dos discos, principalmente de uma região denominada núcleo pulposo.

À medida que essa degeneração se intensifica, os discos perdem a elasticidade e diminuem em altura, comprometendo dessa forma a mobilidade do paciente e causando dores intensas e constantes. Entre os principais sintomas da degeneração discal está a incapacidade de absorver impactos, o que desencadeia uma instabilidade da coluna lombar. A dor é consequência desta instabilidade, decorrente de mecanismos do próprio corpo que tentam compensar a função deficiente dos discos. A dor normalmente está relacionada a contraturas musculares, degeneração de articulações e também formação de bicos de papagaio na tentativa de estabilizar a coluna lombar.

O diagnóstico de degeneração discal pode ser feito através de algumas radiografias simples, no entanto, o exame mais sensível e específico é a ressonância magnética, que mostra o grau de desidratação e a visibilidade perfeita da degeneração. O tratamento dependerá da gravidade da lesão, do local e também das condições físicas do paciente.

É essencial a avaliação de um médico especializado como o Dr. Leonardo Miguez, neurocirurgião, a fim de identificar as especificidades de cada caso e propor o melhor tratamento.