Hidrocefalia consiste no acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano no cérebro, o que ocasiona inchaço cerebral levando a um aumento da pressão intracraniana. Existem três diferentes tipos:
Em muitos casos não é possível identificar a causa da hidrocefalia, no entanto, sabe-se que uma série de fatores podem estar associados ao seu desenvolvimento. Essa patologia pode estar relacionada a lesões, tumores cerebrais ou na medula espinhal, infecções do sistema nervoso central como meningite bacteriana ou caxumba, como também sangramento no cérebro devido a um AVC ou traumatismo craniano.
Os sintomas apresentam-se de forma variável dependendo da idade do paciente. Em bebês normalmente aparecem com alterações no tamanho e formato da cabeça, além de irritabilidade, convulsões e má alimentação. Os sintomas em adultos e idosos são normalmente dores de cabeça, perda da coordenação ou equilíbrio, perda de controle da bexiga, deficiência visual, além de declínio da memória, concentração e habilidades de raciocínio.
De acordo com o Dr. Leonardo Miguez, neurocirurgião:
Os principais objetivos do tratamento para hidrocefalia são reduzir e prevenir os danos cerebrais através da correção do fluxo do líquido cefalorraquidiano.
Esse tratamento pode se dar através de cirurgias, colocação de um shunt para redirecionar o fluxo, manobras para aliviar a pressão craniana, cauterização de partes do cérebro, além de uso de antibióticos para o caso de infecções.
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